domingo, 21 de agosto de 2011

Tempos de Fluidez

Um olhar nada mais que um olhar
Um sorriso nada mais que um sorriso
Um aceno nada mais que isso
Nossas relações se dissiparam no tempo da fluidez
Onde tudo se evapora sem deixar rastros sem que possamos pelo menos acompanhar ou ter a esperança de que alguma coisa pode trazer a solidez.
Quem sabe uma lembrança, uma saudade de alguma cena tão rara
Nos tempos de mutações a fluidez faz de nós meros coadjuvantes de alguns momentos do outro. Há a permanência da dúvida.
Não sabemos se a descontinuidade destas relações conseguirá afastar tristeza companheira sem convite, mas é aquela que nos dá a certeza de que com ela sempre contaremos.
O olhar do outro em tempos de fluidez invade e esvazia

O sorriso do outro em tempos de descontinuidade aproxima para descartar
O aceno do outro em tempos de idas e vindas nos traz a dúvida quanto à hora de partir e de chegar para não sofrer o descarte.

Um comentário:

encontros com eus disse...

Sua escrita me deslumbra gostaria de lhe conhecer. Mulher você merece toda a felicidade do mundo
Bravo!!!!!!!!!!!!!LindoOOOOOOOOOOOO
Marcos